terça-feira, 8 de julho de 2014

Encontrando nossa Vocação!




"O mais belo destino, a mais maravilhosa fortuna que pode acontecer 
a qualquer ser humano, é ser pago para fazer aquilo que 
ele apaixonadamente ama fazer." - Abraham Maslow


Hoje vamos falar sobre as três possíveis maneiras que as pessoas podem experimentar seu trabalho: como um emprego, uma carreira ou uma vocação.

Um emprego é como uma tarefa de rotina, onde o foco é a recompensa financeira, em detrimento de realização pessoal. As pessoas que tem um emprego, pensam sempre no pagamento do fim do mês, na sexta-feira e nas férias. Isso é o que as motiva a levantar cedo e ir trabalhar.


As pessoas que tem uma carreira são motivadas, principalmente, por alguns fatores extrínsecos, como remuneração (igual ao emprego), poder e prestígio. São aquelas que quando olham para seu trabalho, enxergam sempre a próxima promoção, a próxima mudança de cargo e essas coisas.


Agora, quem tem no trabalho sua vocação, encara a remuneração, as promoções e todos esses fatores extrínsecos como importantes mas trabalha porque quer, porque ama e experimenta nisso um sentimento de realização pessoal. O trabalho por si só é considerado suficiente e não é encarado como mais uma tarefa de rotina!


Como você vê seu trabalho? Um emprego, uma carreira ou uma vocação?

Devemos lembrar que todos os pontos da nossa vida são interligados: família, trabalho, saúde e cada um influencia nos outros. No caso do nosso trabalho, a satisfação está mais ligada com como o vemos do que sobre remuneração e prestigio.

Para encontrar nossa vocação é necessário um grande esforço, já que geralmente somos impelidos (pela sociedade, família, amigos) a fazer algo em que somos bons, algo que pague bem, algo que esteja na moda... e acabamos nos esquecendo de entender o que realmente queremos fazer!

Quando pensamos "O que posso fazer?" estamos dando prioridade a coisas quantificáveis, como dinheiro, por exemplo. Agora quando pensamos "O que eu quero fazer?" estamos falando de coisas que nos trazem significado e prazer, e isso é muito importante.

Significado & Prazer & Pontos fortes  (MPS Process)

O texto é inspirador, mas como nós podemos encontrar nossa vocação? Encontrar o trabalho certo?

Primeiro devemos responder 3 perguntas:
  1. O que me traz significado?
  2. O que me traz prazer?
  3. Quais são meus pontos fortes? 
Respondendo essas 3 perguntinhas, podemos identificar áreas de trabalho que nos façam felizes!
O importante é ser sincero e refletir sobre as respostas encontradas. Você pode gerar uma lista gigante de coisas, comece a refiná-la pensando sempre no que te faz feliz!

Exemplo:

Lista com as respostas de cada pergunta

Depois de feita a lista, você pode perceber que algumas respostas se repetem em mais de uma das perguntas. Assim podemos fazer uma sobreposição das áreas:

Resultado da sobreposição

Assim, a pessoa que fez esse diagrama poderia ser professor de música em uma escola primária. 
Lembrando que essa é apenas uma ferramenta que te ajuda a identificar essas informações e a tomar uma decisão. Ensinar música numa escola primária pode não oferecer remuneração suficiente para pagar as contas, por exemplo, por isso é importante usar o bom senso e encontrar o equilíbrio.

"Ao invés de se concentrar no que 'podemos viver com',
nós devemos pensar no que 
'não podemos viver sem'." - Ebony Carter

"Elaborando" nossa vocação

Fizemos o MPS mas e aí? Como encontrar minha vocação se existem fatores externos que me "prendem" no emprego/carreira atual? 

Não é simples largar tudo e ir em busca da vocação

Então partimos para criatividade.

Que mudanças você pode introduzir no seu trabalho atual para ter mais prazer?




"Para diferentes mentes, 
o mesmo mundo é um inferno, e um céu." - Ralph Waldo

Referência:

quinta-feira, 3 de julho de 2014

O que compartilhar: boas ou más notícias?


Essa semana estava lendo "O mundo segundo Bill Gates" e me deparei com a seguinte frase:

"Existe uma tendência nas empresas de deixar as boas notícias se espalharem rapidamente. Oh, acabamos de ganhar esta conta. Oh, as coisas estão indo muito bem. Mas é interessante observar que, geralmente, não há nada a fazer em relação às boas notícias... Já as más notícias, por sua vez, permitem que se adotem medidas a respeito. Esse cliente não está muito satisfeito. Esse concorrente está se saindo muito bem. Esse projeto está atrasado... Quanto antes receber as más notícias, melhor você se sairá, mais rapidamente conseguirá absorvê-las, proteger o plano de seu produto, recuar e conversar com os envolvidos, aprofundando-se na questão. Desse modo, quando recebo um e-mail de alguém informando que ganhamos a conta XYZ para o Exchange, pergunto se isso significa que perdemos todas as outras contas, pois só fui notificado sobre uma única conta. Quero saber das contas que perdemos e por quê. E essa mentalidade realmente entrou em nossa cultura." 
Discurso principal apresentado em San Jose State, em 27 de janeiro de 1998

Achei muito interessante e comecei a refletir sobre ela.

Faz parte da nossa natureza querer sempre compartilhar as boas notícias, que nos farão receber parabéns e gratificações e, em contrapartida, esconder ou retardar as más notícias. 

Mas será que isso é realmente uma boa estratégia?

Seja no trabalho, em casa ou na sua tribo, é importante lembrar que ninguém é perfeito e que nem sempre tudo vai dar certo, nós aprendemos com os nossos erros não é? E a melhor forma de acertá-los é comunicando e pedindo ajuda!

Como Bill citou nesse trecho, as boas notícias são boas e ponto, não há muito a fazer.
Agora, as más notícias geralmente precisam de alguma ação ou reação para que se tornem boas, por isso devemos assumir os problemas, comunicar e atuar para resolvê-los, não apenas escondê-los debaixo do tapete achando que eles vão desaparecer.


Achei essa mentalidade da Microsoft muito interessante e sei que muitas empresas valorizam justamente o contrário, mas é um bom exercício se desprender do nosso ego e compartilhar as más noticiais visando atuar na resolução.

Essa é a dica de hoje, o que acharam?

=)