quinta-feira, 9 de maio de 2013

AniverSamy 22º dia do meu nome - Game of Thrones

Que eu sou nerd não é novidade (formada em Sistemas, Analista de Testes, primeira da turma, fissurada em leitura e etc), então nenhuma forma melhor de comemorar meu aniversário do que com um tema bem nerd: Game of Thrones = escolha perfeita!

Estou amando os livros (acabei de começar o quarto), nem tanto a série, mas a história é muito boa! Então com a ajuda de alguns amigos preparamos uma comemoração para os mais chegados.

Começando pelos convites:
Marcadores
Convite AniverSamy

Como eu não consegui nenhum corvo branco disponível, o convite foi enviado por e-mail mesmo com os detalhes da festa e local de realização (casa da fofíssima @vivocah).

Foram muitos dias de preparação, compras, planos mas no fim deu tudo certo!


Painel
Aproveitei minha ida ao GOT Exhibition e utilizei uma das fotos para painel da mesa =)

Mesa
A mesa foi decorada com as cores da minha casa (Casa Souza) e nós usamos taças para dar um ar mais "comemorações da corte em Westeros".

Brigadeiros com estandartes
Os brigadeiros de copinho foram decorados com os estandartes das Grandes Casas de Westeros.

Doce de leite ninho
As cabeças decaptadas (que eram pra ser do Ned, mas algumas ficaram com cara de Mega Man) foram feitas de leite ninho com leite de coco e decoradas com corante comestível).

Máscaras
Compramos algumas máscaras para dar uma ideia de baile ou algo do tipo, além de um chapéu de bobo da corte e um de rei  =)

Decoração
Decoramos as paredes com estandartes das Casas.

Lembrancinhas
As lembrancinhas foram caixinhas de metal com confete decoradas com a coruja da Casa Souza e escrito "22º dia do nome Samanta".

Comes e comes
Dando um ar medieval também ao que foi servido na festa, tivemos costela ao barbecue e pão recheado com queijo (além dos tradicionais salgadinhos).

Galera jogando trinminó

Como a tribo era nerd, nada como jogo de nerd: triminó! Rolou disputas entre casais e tudo! (reparem que tinha uma luzinha de boate e tal, mas nerd que é nerd prefere jogar do que dançar).



Povo de Westeros
Toda galera reunida (não dá pra ver muito bem mas detalhe na blusa do Vagner "LOL of Thrones") =)

Bolo "Casa Souza - Inteligência e Honra"
O bolo sensacional feito pelo @vagnerzampieri.

Parabéns!
Hora do parabéns com a galera mascarada!


Aniversariante super feliz!!!


Isso tudo só foi possível graças a pessoas muito especiais!
@vivocah @yuizinha @vagnerzampieri @hugolnx @JacAbreu @valparajara @juanplopes @vini_rodr90 @maiconassis

domingo, 24 de março de 2013

Passo a passo para transformar uma ideia em realidade com Bel Pesce


No último dia 21 de março tive a oportunidade de assistir uma aula de Empreendedorismo com a Bel Pesce, a menina do vale, promovida pelo EasyAula.

Pra quem não conhece a Bel, ela lançou o Livro A Menina do vale, como o empreendedorismo pode mudar sua vida. Estudou no MIT, trabalhou em gigantes como Microsoft e Google e em algumas startups do Vale do Silício. Agora ela está de volta ao Brasil lançando o programa FazINOVA, com cursos de empreendedorismo.



Teoria e conceitos de empreendedorismo se encontra aos montes na internet, em livros e até numa mesa de bar, é um assunto muito atual e rico em conteúdo. A diferença está na hora de colocar em prática e seguir esses princípios, pode parecer simples, mas não é.

A maioria dos conceitos apresentados são familiares pra quem trabalha com desenvolvimento de produtos digitais: Lean - MVP - Geração de Modelo de Negócio.

A primeira coisa a ser feita ao ter uma ideia é reduzir ao máximo as opções e chegar em uma implementação simples o suficiente para validar a ideia e que ao mesmo tempo agregue valor (o que vemos constantemente é que muitas áreas de negócio idealizam um produto gigantesco com milhões de features, passam muito tempo tornando-o "perfeito" e no fim, acabam descobrindo que isso não é o que o usuário realmente queria = perda de tempo e dinheiro).

O segredo é começar pensando pequeno e depois ir acrescentando funcionalidades conforme o feedback dos usuários (ninguém melhor do que eles para saber o que os atende), como prega o Lean: inovação contínua!

Um dos cases de exemplo citados do que não se deve fazer foi o da WebVan (mais aqui ), que resumidamente investiu em uma ideia mirabolante sem antes validar se a relação custo/benefício valeria a pena.

Outro conceito que nós de tecnologia também tentamos disseminar as áreas de negócio é o MVP: dividir a ideia em várias fases/partes e validá-las com o mínimo de esforço possível (antes de desenvolver um site com 100 páginas, por exemplo, que tal começar com um Blog e crescer gradualmente). Se necessário, também pode-se "pivotar" sua ideia, torná-la mais específica, mudar de foco, o importante é experimentar. Além de se utilizar de métricas para avaliar seus resultados.

Alguns exemplos favoráveis citados foram o do Facebook, que começou com uma página que continha a foto e uma bio da pessoa, e o Twitter cujo primeiro protótipo foi um desenho em folha de papel.

Esses conceitos também podem ser utilizados na hora de priorizar as história de desenvolvimento, pode-se mostrar algumas funcionalidades, ver a recepção das pessoas (o que é mais importante pra elas) e priorizar as histórias que vão te trazer mais valor.

Antes de começar a implementação de uma ideia também é interessante verificar quais são os pontos contrários e ter sempre um plano de contingência caso isso aconteça.

A Bel também mostrou um bom script que podemos seguir ao ter uma ideia:

1 - Verificar qual o potencial de mercado da ideia;
2 - Quebrar a ideia em hipóteses;
3 - Organizar as hipóteses;
4 - Testar as hipóteses;
5 - Mudar se necessário;
6 - Testar novamente;

Focando sempre na pesquisa e validação de hipóteses!!

O mais interessante da aula, na minha opinião, foi a parte prática, ver uma ideia e fomentar as hipóteses, avaliar os prós e contras e validá-las. Os verdadeiros insights ocorrem nos momentos de discussão entre as pessoas, não importa se é um projeto entre amigos ou um produto de uma grande corporação.

Espero que gostem do texto e recomendo a leitura do livro da Bel.



Até a próxima!

domingo, 27 de janeiro de 2013

Stoos Connect Amsterdã-Rio

Em janeiro de 2012, um grupo diversificado de 21 pessoas, incluindo executivos seniores, estrategistas de negócios, gestores, acadêmicos e profissionais de desenvolvimento Lean / Agile de quatro continentes, se reuniram em Stoos, Suíça, criando a Stoos Network:

"Nós acreditamos que descobrimos algumas das características comuns para um caminho melhor. Por exemplo, que as organizações podem se tornar redes de aprendizado para indivíduos que criam valor, e que o papel dos líderes deve incluir a administração da vida, ao invés da gestão da máquina.


Mais importante, nós nos comprometemos a continuar o nosso trabalho. Um problema deste tamanho vai exigir muitas mentes e corações. Nós gostaríamos de ouvir sua voz e sua experiência. Nos ajude a levar a conversa adiante, juntando-se a nós pelo Grupo no Linkedin ou através do twitter pela hashtag #stoos.

Vamos iniciar a transformação, antes que seja tarde demais.

Stoos21."



Um ano após essa reunião convocada pelo Peter Stevens (mais informações aqui), no dia 25 de janeiro de 2013 aconteceu em Amsterdã o Stoos Connect.


O evento foi transmitido ao vivo para várias cidades do mundo e aqui no Brasil houveram duas concentrações, uma em São Paulo na AdaptWorks e no Rio de Janeiro na XP Investimentos, evento que foi apoiado pela comunidade ágil no país.

Foram diversas palestras que contaram com nomes conhecidos do público brasileiro, como Jurgen Appelo, autor do livro e respectivo treinamento "Management 3.0" (Gestão 3.0), Dan Pink, autor do livro "Drive: The Surprising Truth About What Motivates Us" (Direção: A surpreendente verdade sobre o que nos motiva) e Niels Pflaeging, autor do livro "Liderando com Metas Flexíveis", e um dos principais pensadores globais sobre Beyond Budgeting (Além da visão de custos).

O  Paulo Vasconcellos publicou um breve resumo sobre o evento.

O site oficial tem o nome de todos os palestrantes e os contatos, assim como os títulos das palestras e os slides, que aos poucos estão sendo disponibilizados. A organização do evento afirma que em breve os vídeos também estarão acessíveis. Fique ligado.

Essa é a galera do Rio Agile que acompanhou o evento aqui no Rio.



"Let’s start the transformation, before it’s too late"

Samanta Cicilia e Leonardo Nunes

Computação Soberana e Sneer

Eu sei que algumas pessoas ao ler esse título devem ter ficado curiosas e outras feito essa cara:

Pode parecer teoria da conspiração, mas é um conceito sensacional criado pelo Klaus Wuestefeld.

Então, sem mais delongas, vamos à Computação Soberana \o/
Segundo as palavras do próprio Klaus:

"Most people took refuge in ignorance. In that depressing context, some people created for themselves an illusion of freedom, a palliative freedom they called `Free Software`.
Free Software users or not, therefore, they were no more than subjects conforming to the arbitrary laws dictated by a handful of Internet `authorities`.
People got fed up with that monkey business.
They decided they would be free to share information and hardware resources with their friends at their own pleasure.
This freedom became known as sovereign computing."

Vivemos numa vibe de liberdade de expressão e compartilhamento de conteúdo, a Internet deu as pessoas uma sensação de que todo mundo pode ser dono da verdade e soberano de si mesmo. Mas se pararmos pra pensar e avaliar não é bem assim...

Nós dependemos de plataformas como Google, Facebook entre outras para disponibilizar nossas informações. Nós dependemos de provedores para hospedar nossos sites e na maioria das vezes somos controlados por eles, quando achamos ser os verdadeiros "donos do pedaço".

Um exemplo simples é a criação de um e-mail, se seu nome é Maria e se você não criou seu e-mail assim que o hotmail surgiu, por exemplo, você é obrigado a criar variações do tipo nome+sobrenome ou outra combinação para ter seu endereço @hotmail.

Mas nós não somos livres e soberanos? Por que somos obrigados a criar variações de nossos nomes quando os provedores de e-mails dizem que o que solicitamos não está mais disponível?

A questão do e-mail foi só um exemplo, mas as pessoas devem ser livres para compartilhar informação e recursos de hardware com seus amigos, da forma como bem entendem. Isso é computação soberana!

Na JavaFree tem um texto escrito pelo Klaus que explica nos míninos detalhes esse conceito: Computacão Soberana.

Segundo a Computação Soberana, devemos alcançar algumas liberdades:

Primeira Liberdade: Nome Próprio - Você deve ser livre para escolher para si um nome, qualquer nome.

Segunda Liberdade: Apelidos - Você deve ser livre para chamar seus amigos do que bem entender.

Terceira Liberdade: Confiança - Você deve ser livre para confiar em quem você quiser.

Quarta Liberdade: Privacidade - Você deve ser livre para ver somente aquilo que quer ver e;
Você deve ser livre para manter informações ocultadas de pessoas em quem você não confia.

Quinta Liberdade - Expressão - Você deve ser livre para se expressar.


Sexta Liberdade - Hardware - Você deve ser livre para compartilhar seus recursos de hardware como bem entender.

Sétima Liberdade - Software - Você deve ser livre para compartilhar todo software que usa com quem você bem entender.

Pra quem quiser saber mais, eis o Manifesto da Computação Soberana e o Sneer que é uma implementação de computação soberana em Java.




"In the truest sense, freedom cannot be bestowed; it must be achieved."
Franklin D. Roosevelt


Até a próxima!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Rio Agile Talks janeiro/2013

No último fim de semana aconteceu no Infnet mais um Rio Agile Talks, o primeiro de 2013 (já falamos sobre ele num post anterior: Rio Agile Talks)


Rio Agile Talks - Infnet

Com sempre o evento contou com muitos profissionais de diversas áreas dentro da TI e abordou diversos assuntos. Esse ano o formato foi um pouco diferente do ano passado, ao invés de 3 palestras ocorreram 4.


Spotify é um serviço de músicas web. A palestra teve como objetivo mostrar um pouquinho como é organizado o desenvolvimento de software dentro da empresa. O desenvolvimento é ágil, mas diferente do que conhecemos por aqui. A grande "equipe" do Spotify está organizada em squads, tribes, chapters e guilds.

Em resumo, cada squad é um time ágil, que não tem a presença de um scrum master mas sim da figura de coach que é solicitado conforme a necessidade, tem um PO e trabalha em determinada parte do produto atuando como uma mini-startup.

As tribes são um conjunto de squads que tem um líder e funcionam como uma encubadora. Os chapters são os grupos de design, teste, arquitetura que se encontram espalhados pelas squads e as guilds são comunidades que possuem um interesse comum e podem ser formadas por membros de diferentes tribes.

Para saber mais, no título dessa palestra tem o link para os slides e o paper original que conta sobre a estrutura do Spotify se encontra em http://goo.gl/VWe4n.


As crenças limitantes são aqueles pensamentos que temos na cabeça e tomamos por verdade absoluta e que nos impedem, muitas das vezes, de alcançar nossos objetivos pelo simples medo de não dar certo.

Não importa o quão bem sucedidos sejamos, sempre existem sonhos e projetos que ficam encalhados por causa de palavras negativas e falta de crença em si mesmo. 


"Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz."
Clarice Lispector


A comunicação é uma parte muito importante do relacionamento humano e que pode gerar interpretações erradas e desconforto em algumas situações. Não só na vida profissional mas também na vida pessoal é importante saber se comunicar de forma clara e objetiva para que não fiquem dúvidas do lado receptor.

O metamodelo é um "conjunto de padrões de linguagem e perguntas que recuperam as deleções, as distorções e as generalizações".

Os slides apresentam os 3 processos  (generalização, omissão e distorção) e como evitá-los. Vale muito a pena ler, refletir e utilizar no dia a dia, com certeza ajuda muito na comunicação gestor X cliente X desenvolvedor.


Por último, essa palestra abordou um assunto que é discutido em muitos corredores de tecnologia: Como mensurar o valor de uma feature? Como saber se determinada decisão é a correta? 

Não existe uma resposta mágica, já que todos sabemos que apesar de TI ser considerada ciência exata ela não tem nada de exata =)

Existe sim um caminho muito favorável que é a validação de hipóteses, ao invés de ter simplesmente um requisito e construí-lo devemos entender o porquê, como, onde, quando e tantas perguntas quanto surgirem. Além disso, aprender com os erros e os acertos.



Esse foi mais um Rio Agile, recomendo fortemente a leitura dos materiais utilizados e pra quem ainda não faz parte, tem um Grupo do Google, Fan Page e o Twitter.

O evento acontece a cada 2 meses, o próximo será em março e estão todos convidados!

Até a próxima!