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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Sobre a tal felicidade e seu esquecimento

Pelo título já dá pra imaginar que lá vem mais um texto clichê. Pra começo de conversa, não sei porque as pessoas tratam a felicidade como clichê.

Essa semana, num dos muitos surtos do meu cérebro extremamente cansado, lembrei do pedaço de uma música que eu ouvi não sei em que lugar, mas que gostei. Google It e magicamente descubro a canção que ao mesmo tempo me entristeceu e me inspirou (confesso que sou uma escritora muito melhor nos dias nublados).

Esquecimento - Skank




De início não entendi muito bem porque a música exerceu uma forte influência no meu humor, mas hoje de manhã, como num estalo, eu compreendi.

O esquecimento da felicidade...

Revisitei uns textos do ano passado aqui do blog falando da minha "busca pela felicidade", ou melhor, construção da felicidade (nós criamos a nossa felicidade, não buscamos algo já pronto) - Coaching & Happier: a eterna busca pela felicidadeO #coaching acabou... mas as mudanças não! e Hora do ReComeço - e encontrei no meio da minha mesa bagunçada (tanto quanto meu coração e meus pensamentos) minha lista de sonhos, metas e atividades feita ano passado.

Feito isso, li e reli a lista. Tomei um café e voltei a encará-la. 

Li e reli alguns textos que eu tinha salvo durante a semana (todos sobre amor, felicidade, a vida e outros de pseudo-auto-ajuda).

Mais um café.

Tentei parar por aqui, então me deparei com essa imagem e a consegui a coragem que precisava pra abrir o coração.

A mágica acontece fora da zona de conforto


Olhando para lista nesse exato momento eu vejo alguns avanços, estou bem melhor que um ano atrás. Claro que algumas coisas que faziam sentido ano passado já não se aplicam no meu estado de vida atual, mas em resumo eu acredito que fui bem.

Então porque a angústia? O medo? O esquecimento? (inclusive escrevo o texto com essa música em replay)

E a felicidade que, no ano passado, eu achava que essa lista me traria?

Como nada acontece por acaso nessa vida, minha leitura atual é O Jeito Harvard de Ser Feliz, e com esse livro (e tudo que tenho lido sobre Psicologia Positiva - assunto de outro post) eu entendi onde está o erro - tudo comprovado cientificamente - mas não sei se é o suficiente.

O jeito Harvard de ser feliz
Resumindo a história, você não precisa ter sucesso pra ser feliz, mas precisa ser feliz pra ter sucesso...

Bem, parece que a fórmula que eu estava tentando usar estava equivocada. Aprendemos a nos empenhar, ter sucesso e então a sonhada felicidade virá, porém não importa o quanto o ciclo de se empenhar e ter sucesso se repita, parece que a felicidade está cada vez mais longe (já que sempre queremos mais). 

Porém, é comprovado que quando temos atitudes positivas e somos felizes, temos mais sucesso. Podemos mudar nosso cérebro para ser mais positivo, criativo e resiliente.

A felicidade deve ser o centro da vida, todo resto gira ao redor dela.

Parece controverso, mas ao mesmo tempo faz sentido. Ser feliz atrai coisas boas e o meu erro (o esquecimento da tal felicidade) prova que não importa a quantidade de realizações, não dá pra basear a felicidade em coisas e sucessos. Felicidade é sentimento, alegria, gratidão, serenidade, interesse, esperança, orgulho, divertimento, inspiração, maravilhamento e amor... (Barbara Fredrickson).

A vida é correria (pelo menos a minha). Não temos tempo pra pensar em coisas boas, dada a quantidade de desgraças que acontecem com a humanidade hoje em dia, o trânsito caótico, a quantidade de responsabilidades e emoções negativas que nos bombardeiam.

E o medo, claro. Medo do passado e do futuro que gera mais esquecimento, esquecimento do presente...

Esquecimento de viver....

Esquecimento da felicidade...

O que fazer? Sinceramente não sei... É tentativa e erro... Só não pode não fazer nada...

É pensar nas coisas boas, nas pessoas que você ama, no que te faz bem e seguir em frente vivendo o presente e planejando (modestamente) o futuro...

É não esquecendo de ser feliz antes e apesar de o que quer que você seja, queira e faça...



Não sei por que você 
Insiste em demorar 
Eu quero que você 
Diga já



Vale ler:

Experimento sobre suas características mais fortes - eu fiz o teste e minhas top 5 são: Justiça, Generosidade, Amor ao Aprendizado, Espiritualidade e Perdão

domingo, 11 de janeiro de 2015

A Becky Bloom que existe em mim

Uma das minhas coleções favoritas é, sem dúvidas, a da Becky Bloom. São 6 livros:
  1. Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (The Secret Dreamworld of a Shopaholic ou Confessions of a Shopaholic) (2000)
  2. Becky Bloom - Delírios de Consumo na 5ª Avenida (Shopaholic Abroad ou Shopaholic Takes Manhattan) (2001)
  3. As Listas de Casamento de Becky Bloom (Shopaholic Ties The Knot) (2001)
  4. A Irmã de Becky Bloom (Shopaholic & Sister) (2004)
  5. O Chá-de-Bebê de Becky Bloom (Shopaholic & Baby) (2007)
  6. Mini Becky Bloom: Tal Mãe, Tal Filha (Mini Shopaholic) (2011) 



Nesse fim de semana parei pra pensar em quanto em me identifico com a Becky (em alguns pontos) e as mudanças que tem sido implementadas na minha vida para mudar um pouco isso. E assim, surgiu a inspiração para esse texto.

Vamos lá! =)

Resumindo um pouco a história...

Para quem nunca leu os livros nem viu o filme, segue um resumo da história:

Rebecca Bloomwood (conhecida pelos amigos como Becky Bloom) é uma garota formada em jornalismo com uma compulsão por compras. Considerando que ela não ganha lá essas coisas e é apaixonada por estilistas famosos pode-se imaginar a quantidade de confusões que ela se mete para satisfazer essa compulsão. Além disso a  Becky chega a ser ingênua, já que ela imagina que se apenas esquecer que as contas de cartão de crédito existem, elas vão se pagar sozinhas.  Os livros abordam várias etapas da sua vida, o casamento, a primeira filha mas em todos eles o ponto central são realmente as confusões por causa desse "probleminha" que ela tem de não saber quando parar com as compras. Além disso ela também é procrastinadora, por exemplo quando tem que escrever um livro sobre finanças e começa a se sentir incomodada com a cadeira do seu escritório, ela resolve procurar na internet uma cadeira ergonômica e acaba comprando a cadeira, um Dictaphone, uma garra de aço para prender anotações, um jogo de pastas laminadas e um minipicotador de papel. Isso tudo porque ela não podia gastar! Depois de escrever menos de uma linha para seu livro e de todas essas compras ela simplesmente resolve que é hora de descansar e assistir EastEnders. Outra característica dela é ficar fantasiando situações completamente absurdas, como por exemplo que ela vai ganhar o próprio programa, morar em Beverly Hills e ir em festas com astros de cinema, e quando for bem rica vai poder pagar todas as dívidas. Essa é a Becky Bloom.


A Becky que existe em mim...

Como falei no início, separei algumas características da Becky que vejo em mim, são elas:

Imaginação/Fantasia de situações ridículas...


Primeiro preciso confessar 3 amores platônicos para que vocês entendam a situação:


Keegan Allen e seus lindos olhos azuis (Toby Cavanaugh de Pretty Little Liers)


Kit Harington (o Jon Snow de Game of Thrones) <3

Jonny Lee Miller (o Sherlock de Elemtary)

Os 3 são atores de séries que eu amo de paixão e são lindos lindos, então não preciso ficar justificando a paixão platoniana

O que isso tem com a Becky?????

Como eu disse no resumo, ela tem mania de ficar pensando em situações bem surreais... e eu também. (as outras pessoas fazem isso também né? não? não me importo ser maluca então).

A questão é que eu já pensei/escrevi diversos episódios de séries contendo esses 3 carinhas. Não sou maluca o suficiente pra me incluir neles, mas eu gosto de ficar pensando em roteiros e cenas e nas histórias de amor deles. É quase um hobby e me ajuda a aliviar o stress.

Apesar dessa mania, eu não uso minha imaginação para fugir dos problemas reais como ela.


Procrastinação...

Faço o mesmo que a Becky quando tenho que escrever: algumas palavras e já é hora de descansar e ver alguma coisa pra relaxar.

Meu caso é pior por causa de um cara chamado NETFLIX (ao mesmo tempo minha bênção e minha maldição).

"É só mais um episódio..." 
"Nossa, já se passaram 8 horas???""



Para resolver isso, todo início de semana faço um lista dos textos que preciso escrever naquela semana e só posso assistir qualquer coisas depois de ter acabado com pelo menos metade.

Até agora tem funcionado (vide esse texto que você está lendo)

Consumismo...


Nessa aqui, somos IDÊNTICAS (ou quase).




Quem nunca abriu o guarda-roupa e se espantou com a quantidade de entulhos que tinha lá que atire a primeira pedra.

Assim como a Becky e grande de parte de vocês (não precisa fingir gente), eu amo comprar!

Roupas, sapatos, bolsas, livros, agendas, canetas, maquiagem, miniaturas, não importa. O ato de adquirir bens materiais traz uma sensação muito boa...

... até que você faz o Imposto de Renda, vê o quanto ganhou num ano e não consegue lembrar pra onde foi todo dinheiro.... =(

Com a Becky ainda é um pouco pior, já que ela estoura os limites de todos os cartões, usa o cheque especial até não poder mais e fica sonhando que tudo vai ser pago num passe de mágica, fato que a impulsiona a gastar cada vez mais.

Vocês deviam vê-la na 5th Avenue, foi uma overdose de compras! 

Mas não são só flores, todo esse gasto traz muitos problemas pra ela, até porque a Becky é uma especialista em finanças e ajuda as pessoas a controlarem seu dinheiro, enquanto ela mesma está abaixo da linha do vermelho de crédito. Isso acaba afetando até mesmo os negócios do seu namorado, o Luke Brandon que tem uma empresa de RP e clientes como o Bank of London. 

Voltando a Samy Bloom...

Se a Becky fica no vermelho, eu pelo menos consigo me manter no positivo, mas confesso que podia economizar bem mais...

Eu amo roupas e sapatos, mas essa não é minha maior fonte de gastos...

SÃO OS LIVROS!

Samanta sobre livros novos.

Eu amo ler <3

E também amo comprar livros novos, com isso (infelizmente) o amor por livros potencializa meu espírito consumista e eu acabo caindo na cilada de comprar mais livros que a minha capacidade de lê-los.

E tem a Amazon e aquele negócio de "Compre agora com 1-click". Quando você percebe que comprou a entrega já está batendo na sua porta.

Ler é ótimo, faz um bem danado, mas comprar livros compulsivamente faz mal.

Sapatos também já que só temos 2 pés...

E usamos 1 par de roupas de cada vez, 7 pares por semana, e ainda dá pra lavar né...

E equipamentos eletrônicos demais... (por que eu ainda tenho um iPod em plena era do Streaming???)

Na maior parte das vezes, só pelo prazer de consumir... Sem necessariamente precisar daquilo...

E assim ficamos presos num loop de trabalhar - receber - comprar - trabalhar - receber - comprar infinito.

E quando chega no Imposto de Renda, cai na real de que desperdiçou muito dinheiro!


=(

Uma luz no fim do túnel:


Pra quem quiser saber o fim da Becky, recomendo ler os livros. Mas já aviso que é ficção né, então tudo sempre fica bem... Na vida real é um bocado diferente e pra tudo ficar bem, nós devemos mudar de atitude...

Recentemente li um texto que me deu um choque de realidade e me fez mudar de postura: 5 algemas mentais que aprisionam você à classe média.

"Será que ela está realizando seus sonhos ou apenas satisfazendo alguns desejos pontuais de consumo?"

Essa frase "abriu meus olhos" e ficou martelando na minha cabeça: meus sonhos nada tem em relação a consumir. Vão muito além disso e o que estou fazendo para conquistá-los???

Mas ler textos bonitos apenas não resolvem a situação, nós precisamos agir!

Dias depois, passei por uma situação que foi o meu basta para tudo isso: descobri que a série de TV PLL (é uma mistura de Gossip Girl com Eu sei o que vocês fizeram no verão passado) era inspirada numa série de 12 livros da Sara Shepard e fiquei L O U C A!

Fui na Amazon, olhei os livros e (quase sem querer) comprei. 12 livros de UMA ÚNICA VEZ! Sendo que tenho dezenas de outros livros pra ler. E cá estão mais livros não lidos na minha estante e menos dinheiro na minha conta.




Depois dessa ocasião, tomei jeito e fiz o que devia ser feito: 

  • tirei meu cartão de crédito de todas as lojas online, se eu pensar na remota possibilidade de comprar alguma coisa pela internet, eu vou ter que levantar, pegar o cartão e colocar as informações (isso me dá tempo para pensar se é realmente necessário);
  • toda vez que tenho vontade de comprar alguma coisa me faço a seguinte pergunta: Eu REALMENTE preciso disso ou é só uma desculpa para consumir?
Pela internet acho que não corro mais riscos. Fiquei preocupada com as lojas físicas, mas ontem passei no teste e vi que posso chegar onde quiser:


É libertador saber que posso sim controlar todo esse consumismo aclamado pela sociedade, ter uma vida mais minimalista, feliz e ainda sobra dinheiro pra ter experiências que realmente valem a pena (como viajar! \o/)



Próximos passos:


Eu ainda tenho muita tralha (por exemplo um gravador de DVD externo que nunca foi usado) e sou bem apegada a isso.

Assim como minha coleção de livros:


Dado que eu já os li, podia vender ou trocar. Mas só de pensar nisso sinto uma pontada no coração.

Então meu próximo passo é desapegar dos bens materiais que já me serviram mas hoje estão sem utilização. 

Um passo de cada vez e um dia chego lá! =)


Bônus: o Luke Brandon que existe em mim


Também me identifiquei com uma característica do Luke (namorado da Becky lembra?): a FALTA DE TEMPO!

Ou melhor, alocar mais atividades do que eu sou capaz de realizar dentro das minhas horas disponíveis.

O Luke trabalha demais, sempre em busca de um novo contrato, uma nova parceria e quase não tem tempo para as coisas realmente importantes da vida.

Eu sou um pouco assim, e isso se releva na minha péssima mania de olhar pro relógio a cada 5 minutos quando estou conversando com alguém.

Também refleti sobre isso e estou me esforçando para mudar.

Meus amigos agradecem! =)


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Mapa Mental sobre Happier




Oi pessoal =)

Como citei no post de semana passada: 

Gostei tanto do livro que resolvi fazer um Mapa Mental para guardar os pontos mais importantes do livro e também ajudar as pessoas que estão em dúvida se devem ler ou não.

por Samanta Cicilia



Link para o MAPA COMPLETO

Separei os pontos chaves do livro e liguei os relacionados.

Espero que gostem!
Em breve postarei mais sobre o livro, mas estou amando demais!

No final tudo que fazemos é para alcançar satisfação e felicidade. Se você não se sente feliz, pare e repense sua vida, seu trabalho, tudo que você tem feito e as pessoas que te cercam.

Encontre seu ponto de equilíbrio e seja feliz!
=)