quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A vida

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."



Como disse Chaplin, a vida é uma grande peça de teatro que não permite ensaios

Por iso deve-se rir de tudo e encara todas as coisas como se fossem pequenas o bastante para não te atingirem ou grandes o suficiente para te surpreenderem...

Assim que eu enxergo a vida!

Acontecimentos que podem ser vistos de pontos de vista diferentes, de ângulos diferentes... que podem causar reações diferentes, dependendo do momento, mas que no fim, não passam de simples acontecimentos, que tem sua proporção medida da forma como os enxergamos...

Um dia pode mudar sua vida, ou deixar com que fique da mesma forma...
Uma palavra pode te dar forças para lutar, ou assinar sua derrota...
Um gesto pode dizer mais que mil palavras ou te deixar triste...
Uma confissão que pode resolver tudo ou te atrapalhar mais ainda...
Um sentimento que pode te fazer enxergar o mundo cor de rosa, ou compreender que rosa não é a cor mais adequada pro mundo, rs...

A maioria das coisas acontecem por um plano muito mais alto que o nosso...
Mas no fim, tudo é sempre bom pro nosso crescimento...
Todos os acontecimentos cooperam para nos tornarmos o melhor que podemos ser :)





Ismália...

Continuo lendo... E quanto mais eu leio mais vontade de ler eu tenho...

É como se as palavras ganhassem vida própria e dentro de mim me lembrassem de quem eu era, me fazendo comparar com o que me tornei...

Palavras... Nem sempre conseguem dizer o que deveriam, as vezes são mal utilizadas... Mas nunca são só palavras...

Dessa vez eu lembrei de uma poesia bem interessante que faz refletir bastante: ISMÁLIA

"Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar..."

É bem complexo quando se lê a primeira vez, mas aos poucos fica diferente, cada vez que você repete a leitura, sua interpretação ganha forma, não que exista uma interpretação certa, rs.

Ismália confunde a vida com a morte de forma a ter em suas mãos seu próprio destino. Sua alma e seu corpo fundem-se em um só, de tal forma que ultrapassam os limites do real. A fronteira que existe entre sonho e realidade.

Todos já tiveram um momento Ismália, onde o sonho estava tão longe da realidade que a vontade era ter os dois, só que essa realização era impossível...

Ismália alcançou a graça de tê-los. Mas isso só acontece na ficção, rs.

Mesmo assim  é um ótimo poema que faz refletir sobre a vida, onde as coisas mudam sem explicação ou aviso prévio...