domingo, 1 de agosto de 2010

E hoje eu posso dizer que cresci...

Sozinha em casa novamente, rs.

Foram os melhores 15 dias que eu poderia querer ter... Minha família representa muito pra mim, ainda mais pelo fato de serem poucas as oportunidades de estarmos juntos.

Estou um pouco triste, com saudade já, mas não é sobre isso que quero falar.

Posso dizer que nesse últimos dias tive o sinal que precisava pra entender que eu realmente mudei.

Se fosse há um tempo atrás eu estaria chorando, reclamando que nada do que eu quero acontece, que tudo dá errado pra mim... Quem me conhece sabe disso... Mas dessa vez foi diferente...

A vida é feita de encontros e desencontros... E a cada dia aprendo que as coisas não vão acontecer como eu quero, e sim como devem acontecer...

Essa visita deles me fez parar pra pensar: a gente passa a maior parte da vida reclamando por coisas fúteis e não dá valor ao que realmente importa...

Penso que, assim como minha mãe, hoje, não sabe quando verá minha avó novamente, um dia poderá acontecer comigo também e com você, com qualquer pessoa. E não se trata só de família, mas de amigos, as pessoas que são importantes pra você...

Eu queria tanto estar lá que descobri o prazer de ficar aqui... Pode parecer meio louco esse pensamento, mas  resolvi aproveitar meus momentos aqui... Tantas pessoas que eu amo, que me fazem bem, e que talvez amanhã possam ser afastadas de mim...

Maldade de Deus? Não, apenas o curso natural da vida...

Melhor que a hora feliz da chegada é a intensidade do encontro e a certeza de que mesmo depois da despedida as pessoas estarão em seu coração, pra sempre...

Nada é impossível pra Deus, e não existem distâncias tão longas que não possam ser transpassadas por uma lembrança feliz...

É claro que sempre haverá o arrependimento de não ter aproveitado o suficiente, e nunca se poderá aproveitar o suficiente, já que o normal do ser humano é só dar valor depois de perder...

Minha principal meta? Aproveitar todos os momentos com aqueles que estão aqui perto e, na hora certa, matar a saudade dos que estão longe...

E o que isso tem haver com crescer? O fato de eu ter certeza que sou feliz, pois só se pode encontrar a felicidade quando a gente para de procurá-la nos outros e nas coisas comuns, e a encontra dentro de nós mesmos...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

E no fim...

Depois de muito tempo, o passado resolve voltar e assombrar...

O mais incrível, é finalmente saber que nada foi em vão mas ter em mente de que o prêmio final não foi dos melhores...

Objetivo principal alcançado, mas, e agora? O que fazer?

O trunfo não foi conseguido, mesmo presenciando a vitória, ela não é como eu imaginava...

E hoje eu tô morrendo de saudade, não sei ao certo de quê, mas tá doendo bastante...

Deus disse o que iria acontecer... Ele sempre está certo, eu sei, mas mesmo assim é difícil aceitar o fim...

Não o fim em si, mas ter que encarar um novo começo...

E esse novo começo, imprevisível, isso que me assusta...

E meu coração volta a doer como há um tempo não doía...

E novamente eu não sei o que fazer...

Descobri que não importa o que eu faça, isso não depende de mim. Eu quero mudanças, eu mudo, mas no fim não importa tanto, já que a cada final há um novo recomeço que me remete ao passado...

Ser feliz é improvável, a minha maneira...

Estou aprendendo a ser feliz de outra maneira, indefinível, inexplicável... Não que isso me torne feliz pra sempre, mas, por hora, acho que supre minhas necessidades...